A psicanálise, abordagem que orienta meu trabalho, atua como um convite ao mergulho no seu mundo interno — território sutil onde desejos, memórias e afetos se entrelaçam. Ela parte da ideia fundamental de que aspectos inconscientes influenciam nossos sentimentos, escolhas e formas de se relacionar. 

​

Por meio de uma escuta atenta e sensível, é possível lançar luz sobre aquilo que estava velado, acolher as dores que se inscrevem no corpo e na palavra e ressignificar o que foi vivido. 

​

Nesse percurso, nasce a possibilidade de reconhecer o próprio desejo, de compreender os caminhos já trilhados e de escolher, de forma mais autêntica, os que ainda estão por vir. Uma travessia em direção a si, de modo a se poder habitar a própria história com mais leveza, presença e sentido.

​​

Na terapia de abordagem psicanalítica, cada processo terapêutico se constroi a partir da escuta da história, da singularidade e da subjetividade de cada paciente — suas angústias, conflitos, emoções, pensamentos. ​A partir dessa escuta, o psicanalista intervém de modo a favorecer que o próprio paciente possa se conhecer mais profundamente, tomar consciência de aspectos antes inconscientes, reconectar-se com seus desejos mais autênticos e encontrar caminhos e sentidos que estejam alinhados com quem ele verdadeiramente é.

​

Nesse cenário, terá melhor compreensão sobre suas emoções, o que favorece tomadas de decisão em sua vida e proporciona construir formas de enfrentamento diante dos desafios vividos.